Colaboradora de Conteúdo | Carolina Ferriolli e a Psicologia do Emagrecimento
Quando está cansado, você quer comer. Quando está triste, quer comer. Quando está feliz, quer comer. Entediado, quer comer. Ansioso, comer… Só não desejamos comer quando estamos muito doentes, muito concentrados em alguma tarefa ou dormindo.
Alguém se identifica com essa situação? Para 99% da população, ânimo e emoções afetam a alimentação. Desde que de forma equilibrada, isso pode ser bom. Por exemplo, recebeu uma nova e tentadora proposta de trabalho e vai jantar fora para comemorar. Ou teve um dia muito difícil e tudo o que mais quer é um delicioso sorvete.
O problema é quando as emoções estão sempre no controle e os hábitos alimentares são atrelados a elas. Concorda que, quando estamos muito ansiosos, estressados, bravos tendemos a fazer escolhas alimentares erradas e imprudentes? Nunca vi uma pessoa muito ansiosa comendo alface.
Claro que, controlar rigorosamente a relação entre humor e alimentação não é fácil, mas compreender essa relação e se conhecer melhor facilita a gestão do controle do peso e boa forma.
Podemos chamar essa relação entre humor a alimentação de “comer emocional” e ela se caracteriza, por exemplo, pela busca por alimentos calóricos e gordurosos em situações de angústia, tristeza e ansiedade. Um dos grandes problemas é a culpa que vem logo após ter comido em excesso e/ou feito más escolhas alimentares. Sob estresse, temos mais dificuldade em discernir o melhor do pior alimento e até a quantidade ideal.
Cada pessoa tem uma resposta frente às emoções e alimentação, em razão de características pessoais, aspectos culturais e até mesmo experiências de vida. Claro que, não queremos nos privar das emoções. Minha proposta aqui é que cada um possa refletir sobre o impacto de suas emoções na alimentação, sua frequência, escolhas e se isso tem trazido consequências negativas para a vida de cada um.
Lembre-se que comida não é apoio e não deve servir para ocupar o espaço de outras coisas como afeto, carinho ou colo. Se conheça melhor (psicoterapia é o melhor caminho para isso) e busque outras fontes de conforto como amigos, família, exercício, um bom filme ou livro… Antes de recorrer à barra de chocolate ou ao pão pense: “Estou mesmo com fome de comida? Ou existe outra forma de preencher meu vazio?”
Uma outra dica importante é não ter à disposição alimentos fáceis de recorrer nas situações em que o emocional fala mais alto. Isso porque, caso tenha alimentos gordurosos e altamente calóricos, quando se sentir ansioso, preocupado, feliz ou triste, claro que o comerá sem pestanejar. Segundo pesquisas, os alimentos que nos confortam são, em parte, resultado de preferências adquiridas de nossos antepassados, ou seja, faz parte de nossos genes pensam em um pote de sorvete ou uma barra de chocolate como uma gratificação ou fonte de consolo. Porém, isso não significa precisar fazer sempre essas escolhas. Cabe a cada um de nós, com o autoconhecimento, mudar nossas escolhas a partir de nossos objetivos de vida.
Carolina Ferriolli, 28 anos, psicóloga formada em Ribeirão Preto, com experiência em atendimento a crianças, adolescentes e adultos com demandas nas áreas escolar, familiar, casal, orientação profissional, transtornos alimentares, auxílio no processo de emagrecimento e autora do blog www.pensefit.com.br.
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