Colaboradora de Conteúdo: Carolina Ferriolli e a Psicologia do Emagrecimento

emagreça pensando

Se alimentar é uma necessidade fisiológica, porém, vai muito além disso, pois é também uma necessidade social e psicológica. A primeira porque comemos para festejar, comemorar, encontrar amigos… A segunda porque nos alimentamos por prazer, quando estamos felizes, tristes, angustiados, ansiosos…

Pensemos em um bebê que chora. Qual é a primeira coisa que pensamos? Que ele está com fome e damos o peito ou a mamadeira, porém, existem inúmeros outros fatores pelos quais a criança pode chorar como dor, frio, calor e sono. Assim, aprendemos desde cedo que o alimento é uma das grandes estratégias para aplacar sensações desagradáveis e frustrações.

Com o tempo, o adolescente ou adulto pode continuar vivendo em função da equação comida = prazer/bem estar e toda vez que sentir medo, angústia, alegria, tristeza ou solidão come. Com isso, o alimento passa a ter função afetiva, substituindo algo como amor, afeto, carinho, como se fosse uma muleta.

Sendo assim, o processo de emagrecimento não envolve apenas o controle ou reeducação alimentar e a prática de atividade física, mas também o autoconhecimento, autocontrole, controle dos impulsos e das emoções. É aí que entra a psicoterapia! O trabalho consiste em sessões semanais com um psicólogo que auxiliará o paciente a entender seu mecanismo fome/comer, eliminar gatilhos que fazem a pessoa comer pela emoção, tornar consciente padrões de comportamentos, além de compreender o papel da comida na vida da pessoa e, em alguns casos, porque há o sabotamento inconsciente da dieta.

Carolina Ferriolli, 27 anos, psicóloga formada em Ribeirão Preto, com experiência em atendimento a crianças, adolescentes e adultos com demandas nas áreas escolar, familiar, casal, orientação profissional, transtornos alimentares, auxílio no processo de emagrecimento e autora do blog www.pensefit.com.br.

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